Atividades, planos, intervenções e participação nas atividades do Colégio Estadual Senhor do Bonfim:
Nós, bolsistas do CESB optamos por desenvolver os projetos separadamente, pois, cada bolsista ficou responsável por uma turma e teve autonomia para desenvolver um subprojeto, sendo assim, as múltiplas experiências são apresentadas individualmente.
Bolsista: Aryana Borges Pizzani
Título do subprojeto: Leituras Filosóficas
Tema: Das origens da filosofia a constituição da pólis: A moeda, a escrita e as leis.
Turma: 1º série
Supervisora Sofia e monitora Aryana |
O subprojeto Leituras Filosóficas, que está em desenvolvimento no Colégio Estadual Senhor do Bonfim começou a ser iniciado no mês de julho de 2015, numa turma de primeira série do ensino médio, no turno vespertino.
O objetivo central do subprojeto foi tornar o ensino de Filosofia mais dinâmico e atrativo e fazer contribuições na formação humanística e crítica dos alunos. Para obter os resultados propostos, primeiramente tivemos que desconstruir os estereótipos negativos que pesam sobre a disciplina de filosofia e romper com os métodos tradicionais que se convencionaram na pura e simples reprodução automática dos conteúdos. Propusemos-nos a desenvolver atividades que privilegiassem o trabalho coletivo, buscando apresentar de forma sintética o pensamento filosófico inscrito na História da Filosofia através da leitura dos clássicos, bem como estabelecer relações entre o que foi apresentado e a realidade dos alunos através da formulação de questões com eixos plurais.
Bolsista: Alexsandro Lima Miranda
Título do subprojeto: Crônicas Filosóficas - O conhecimento encontrando a vida.
Título do subprojeto: Crônicas Filosóficas - O conhecimento encontrando a vida.
O projeto crônicas filosóficas: O conhecimento encontrando a vida, tem como intuito a compreensão dos temas desenvolvidos nas aulas de filosofia e maior aproximação com a realidade dos discentes, ou seja, utilizar a história da filosofia para ilustrar as temáticas que são as bases da aula e o cotidiano da vida dos alunos, com todo rigor e cuidado de tornar tais filósofos “atuais”. Os autores e sistemas filosóficos aparecem na medida em que são discutidas as temáticas e há uma maior aproximação e conhecimento da vivência dos alunos. Tendo como interesse tornar o hábito da reflexão algo constante.
Relato de experiência:
O plano de atividades – Crônicas Filosóficas: O conhecimento encontrando a vida foi aplicado no mês de maio, cuja temática foi desenvolvida a partir do conteúdo programático do curso de filosofia do Colégio Estadual Senhor do Bonfim.
O plano teve como tarefa tratar o seguinte tema: os desafios do homem na atualidade enquanto ser humano.
Num primeiro momento após o conhecimento do tema a ser desenvolvido foi feita uma consultoria a supervisora Sophia Elisabete (professora de filosofia), quanto à escolha da turma e, assim, adequação do tema. Sendo a consultoria o momento de troca entre supervisão e bolsista, momento o qual fica notório a importância da figura de um professor-supervisor devido a sua experiência, bagagem e conhecimento quanto à possibilidade de elaboração do melhor caminho a ser percorrido, sendo imprescindível o auxílio do supervisor na construção e adequação do plano ao espaço do colégio e aos discentes.
Feita a escolha da turma, ficou acordado entre bolsista e supervisão, que o tema seria apresentado aos discentes e eles seriam parte de construção quanto à temática que estávamos propondo: os desafios do homem na atualidade enquanto ser humano. Pois, os fundamentos do plano de atividade é exatamente conceder aos discentes o seu lugar na construção do conhecimento, não sendo meramente um agente passivo, sem participação ou como se fosse dentre as variantes a de menor valor.
Ao contrário, a perspectiva do aluno é tão vital quanto aos dos docentes e dos responsáveis administrativos no fazer da educação. Não havendo nenhuma figura de destaque, contudo, todas tendo seu valor.
A turma escolhida, após consenso entre bolsista e supervisão, foi à turma do 3° ano. Apresentado o tema, o método de construção e modo como ia se desenvolver o diálogo, foi feita a introdução do conteúdo, esclarecimento quanto a três palavras que se acreditava ser chave para o sucesso do exercício- Atualidade, Desafio e ser humano. Feitos o enforque quanto ao conceito desses três termos, ressaltando, nesse momento a turma já se encontrava completamente envolvida e participativa na construção da atividade.
O conteúdo foi desenvolvido e trabalhado desde o início com os alunos, eles foram consultados e mais, ouvidos, eles estavam, de fato, fazendo parte da construção da sua formação, formação esse que acontecia e continua acontecendo em muitos espaços de maneira retrógrada, atrasada e sem a participação, muitas vezes, dos mais interessados, os alunos. Quanto à atividade, os discentes foram convidados a apontar quais são os desafios do homem na atualidade. Antes de informar-lhes quais foram os desafios pontuados por eles, faço a observação que os desafios pautados pelos alunos foram de acordo a realidade brasileira.
Os desafios do homem na atualidade apontados pelos discentes foram:
- Escassez de água
- Redução da maior idade penal.
- Corrupção na política
- Proibição ou liberação do uso de drogas.
Muitos foram os desafios que os discentes citaram como desafios na atualidade para nós brasileiros, e assim, seguiu a aula, todos sem exceção estavam participando e colaborando na construção na tentativa de colhemos o máximo de informações tendo como vaidade alcançar o conhecimento. Evidentemente o tempo não foi suficiente para tratar de todos os temas tão complexos e que requerem maior dedicação e profundidade. Sem dúvida, por conta do próprio entusiasmo dos discentes e consequentemente do bolsista que lhe escreve o trabalho seguirá.
Bolsista: Ítalo Vieira Adriano
Título do subprojeto: Mídias Filosóficas
Monitor Ítalo |
O projeto Mídias Filosóficas, junto com a Supervisora Sofia Elisabete vem sendo usado e posto em prática em sala de aula com os alunos do Colégio Estadual Senhor do Bonfim, com as turmas do 2° ano letivo. Nos primeiros dias no CESB foram os dias de observação, onde tive meu primeiro contato com a turma. E nessa observação vi que menos da metade da sala prestava atenção na aula e os demais sempre olhando para o celular, isso me deixava muito intrigado. Ao observar que eles tanto usavam o celular, percebi que eles usavam as Redes Sociais usando os aplicativos da internet, o WhatsApp e FaceBook.
A partir desse dia resolvi me aproximar deles, fazer com quer a filosofia chegasse a eles de uma forma diferente. Então resolvi cria o Subprojeto Mídias Filosóficas, onde as Mídias são compostas através de ferramentas tecnológicas, sendo eles os aplicativos do celular, como o Facebook e o Whatsapp. Essas ferramentas é um tipo de ponte, corrente, entre os alunos, professores e o monitor para a melhora da monitoria e elaboração de trabalhos.
A tecnologia é uma ferramenta fundamental para a educação dos jovens em escolas. Os alunos já estão saturados, desanimados e desinteressados com a Filosofia. Eles querem uma aula mais didáticas, onde tenha mais imagens, vídeos, slide, aulas na sala de informática. É disso que os alunos necessitam de estímulos, atividades novas e isso só com a ajuda da tecnologia.
Aula sobre Aristóteles
Tema: Caça palavras com os termos de Aristóteles
Tema: Caça palavras com os termos de Aristóteles
Monitores: Ítalo e Roberto
Monitor: Roberto e alunos |
Bolsista: Roberto Pereira
Título do subprojeto: Entendes o que lês?
Relato de Experiência:
Título do subprojeto: Entendes o que lês?
A prática da Filosofia da Educação se torna Paidéia, ou seja, para decodificar a atualidade do mundo, pelo filosofar contemporâneo das explicações de seu sentido do presente do real histórico do momento. É inegável e inconteste a função social da Filosofia através de seu ensino no currículo do Ensino Médio, pautada na reflexão crítica e na formação humana, sendo esta, sua prática social de referência para a formação emancipatória do sujeito cognoscente, como a única criatura racional sobre a terra. A Filosofia é fruto do talento da razão, da ação cognoscitivas do homem que pensa e que faz uso do seu intelecto sem a direção do outro.
Relato de Experiência:
Na ambiência da sala de aula, busquei como prática pedagógica, uma relação dialógica com os alunos de Filosofia na CESB, através de um projeto que intitulei: "Entendes o que lês"? Tendo como suporte pedagógico, a provocação filosófica no artigo que Kant escreveu, intitulado "Uma resposta à pergunta: o que é Iluminismo”? Uma leitura que me inspirou trabalhar na Monitoria, que para mim, na liberdade de vontade e de coragem da saída da menoridade auto imposta, na arte de "partejar", uma ação midiatizada por uma relação dialógica, que se faz do monitor para com o aluno e nunca sobre ou para ele.
Tive como objetivo alcançado à prática do FILOSOFAR, que se distingue de formar o educando na memorização e na formação pela erudição, como diria Hegel, que Filosofia não é erudição, mas a Educação voltada à cidadania no contexto histórico- social, tendo em relevância, os conteúdos da Filosofia, responsabilizando os professores para que tenham uma boa formação na História da Filosofia. Todavia a prática do filosofar é a garantia da autonomia do indivíduo, e a monitoria é ensinar a pensar pelo uso da razão que é próprio da natureza do homem livre, “Sapere aude” tenha coragem de fazer uso do seu próprio intelecto. (Kant).
Bolsista: Natali Santos de Santana
Título do subprojeto: Leitura e Redação de Textos Filosóficos
Pensar a educação dentro da perspectiva filosófica é ao mesmo tempo um desafio e uma satisfação, desafio porque o ensino de filosofia nas escolas é trabalho árduo e complexo, contudo, quando ao longo da jornada conseguimos êxito comemoramos bravamente, sabendo que contribuímos para uma sociedade de indivíduos mais críticos, reflexivos, libertários, autônomos e independentes.
Não é em vão que nas primeiras linhas da obra Paidéia de Jaeger é proferida a seguinte frase '' Todo povo que atinge um certo grau de desenvolvimento sente-se naturalmente inclinado à prática da educação.'' E a filosofia só vem a acrescentar esse desenvolvimento. A monitoria, característica fundamental do projeto de iniciação a docência, deve ser defendida sempre, tem papel primordial junto ao projetos e atividades realizadas na escola.
Relato de experiência e objetivos almejados e alcançados:
O subprojeto Leitura e Redação de Textos Filosóficos foi idealizado e planejado com objetivo de aproximar o aluno aos temas relacionados a filosofia, demonstrando que os temas filosóficos estão estreitamente próximos do seu cotidiano. Além disso, o projeto tenta promover e incentivar a leitura, escrita, o pensamento crítico, tudo isso através de ferramentas que primeiramente sensibilizam os alunos, quando já sensibilizados, acabam por dialogar, e após esse envolvimento partimos para o conteúdo didático. Dedicada a parte introdutória da filosofia, isto é, o momento que precede a filosofia, a mitologia clássica grega. Após esse primeiro momento o projeto parte para uma discussão acerca do surgimento da filosofia com os filósofos originários. Seguindo um roteiro pensado para chegar na análise de alguns fragmentos do Banquete, obra de Platão, onde são apresentadas diferentes concepções sobre a definição de Amor (Eros). A proposta consiste em trabalhar o conceito de Eros (Amor) como desejo, aspiração, anseio e carência pela sabedoria.
Trata-se sobretudo, de uma introdução à leitura filosófica, interpretação de textos, exercício de análise e fomento do pensamento reflexivo acerca das questões cotidianas, deste modo, a tentativa é auxiliar o aluno no aprimoramento das habilidades em relação a leitura, escrita, compressão e redação dos textos indicados, demonstrando a importância da filosofia, da educação como veículo de expressão do homem. Os procedimentos didáticos foram análises dos textos, discussões em grupo, texto escrito, elaboração de cartazes e jogos.
É notório e evidente que propostas como o projeto PIBID representam um avanço considerável para formação dos licenciandos, para a educação, os alunos e a escola. O ganho é enorme com os projetos, bolsistas, supervisores e coordenadores, assim, como todo corpo escolar. Se de um lado os bolsistas dão vida nova a sala de aula, levando atividades lúdicas, atividades novas, entusiasmo, do outro lado o bolsista aprende com a supervisão, que mostra à luz da experiência, os métodos e a prática. Deste modo, através do PIBID conseguimos construir um espaço no Colégio Estadual Senhor do Bonfim de participação, formação, troca de experiências entre a Universidade e a Educação Básica.
Participação do PIBID FILOSOFIA no Sarau do Colégio Estadual Senhor do Bonfim:
Todas as produções artísticas são de autoria dos próprios alunos do CESB.
Todas as produções artísticas são de autoria dos próprios alunos do CESB.
Bibliotecária Luiza e monitora Natali |
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