ZINE Sofia
O nome é uma redução da palavra fanzine. ZINE
é uma publicação independente. É, em geral, de pequenas dimensões, com poucas
folhas, pouca tiragem e seu objetivo é circular no espaço urbano. Fazem uso de
diversas técnicas como sobreposições, xerografia, desenho, etc.
Possui as características de uma revista
(magazine). Nestas publicações, são tratados assuntos variados. Esse
instrumento esta sendo utilizado na escola com ferramenta de leitura e
interpretação de textos filosóficos.
O Zine
Sofia traz consigo o caráter de amor, respeito e busca pela sabedoria. Tem
como objetivo principal divulgar informações que incitem o exercício da
reflexão e do pensar filosófico. Pretende ser não só um difusor de
conhecimento, antes, um instrumento de questionamento da vida cotidiana e do
cenário científico. Os textos relacionam-se a temas atuais, fundamentados com
pensamentos de filósofos. Desta forma, pensamos ficar evidente qual a
importância da filosofia para a compreensão da realidade, pois o debate
filosófico é o ponto de partida para a busca do conhecimento tal como ele é em
si - sendo essa a principal finalidade do Sofia. O resultado almejado é
despertar uma situação de curiosidade diante de determinados fatos que passam
despercebidos em nosso cotidiano, contribuindo, assim, para o processo de
aprendizagem do alunado e sua interação com os espaços sociais.
Na primeira
edição o tema central foi, ética, com textos de Kant sobre a ação moral e um
experimento mental de Thomson que discute o aborto, além de questões sobre a
engenharia genética e a atitude incisiva da mídia no comportamento das pessoas.
Por Luis Albert
Colégio Rotary
A biblioteca da minha escola - http://www.youtube.com/watch?v=BG4Ct-AavDc
Participação em eventos.
V Seminário PIBID UFBA – Iniciação à Docência: o que temos feito?
1º Seminário interno PIBID Letras/Filosofia
III Seminário Baiano do PIBID/IAT
IV Encontro Nacional das Licenciaturas (ENALIC) e o III Seminário Nacional do PIBID.
ENSINANDO E APRENDENDO COM FILOSOFIA
Portfólio de Filosofia no Ensino Médio
A
experiência docente com o programa PIBID para os iniciantes é um espaço
propício para as inquietações e novos conhecimentos vinculados a prática da
sala de aula. Mas isso só será possível com uma atitude crítica reflexiva da
própria experiência. Refletir sobre os conteúdos ministrados, como são
discutidos, o posicionamento do professor e dos alunos em sala de aula é
indispensável para incitar uma discussão livre e consciente do futuro docente
que busca contribuir com práticas facilitadoras, superando as dificuldades da
docência.
O
contato com uma realidade diferente da vivenciada quando estudante, e
principalmente, diferente da expectativa conjecturada ao ingressar no PIBID,
estimula a buscar o entendimento por que a Filosofia não é entendida como
relevante pelo alunado. A aplicação dos projetos pelo pibidiano viabiliza
colocar em teste a teoria estudada na universidade.
No
entanto, as dificuldades encontradas, levam a necessidade de questionar os
objetivos do sistema de ensino vigente, e principalmente, levam a buscar
conhecer e entender os objetivos dos alunos, o que querem, e por que
querem assim. A filosofia pode proporcionar meios para que os alunos
questionem suas ideias, seus pensamentos e suas ações. Atribuindo um novo
significado de mundo e de si próprio, ou seja, promovendo versões próprias do
mundo. Sendo assim, cabe a filosofia, proporcionar meios para que os alunos
pensem o mundo do qual fazem parte.
É necessário que o aluno se reconheça como o principal responsável pelo
seu processo de aprendizagem e formação. O professor é apenas o mediador. Desta
forma, nos propusemos ministrar atividades e projetos que busquem desenvolver a
autonomia do aluno, o pensamento crítico e reflexivo, proporcionando momentos
de reflexão, exposição de ideias, argumentação e questionamentos sobre como
pensamos e agimos nesse mundo. O aluno precisa compreender que somente a
freqüência e entrega das atividades, não são suficientes para seu
desenvolvimento. É indispensável que priorize a aprendizagem, traçando metas e
ações para alcançar os objetivos.
Por
isso, o portfólio foi pensado com o intuito de colocar em debate a aprendizagem
do aluno, para tentar despertar o interesse por sua própria aprendizagem. Com o
portfólio, acreditamos ser mais fácil ajudar os estudantes a se tornarem
observadores e produtores ativos do próprio processo de aprendizagem,
adquirindo e aprimorando a habilidade da autonomia.
O
portfólio é uma coleção organizada e devidamente justificada dos melhores
trabalhos produzidos pelo aluno ao longo de um dado período de tempo, de forma
a poder proporcionar uma visão do seu progresso, ou seja, é um relato daquilo
que aprendeu e como aprendeu.
Outro aspecto importante para adoção do portfólio pelos pibidianos é que
este possibilita uma melhor avaliação do desenvolvimento das atividades com os
alunos, o que deu certo e o que deu errado, servindo como diagnóstico para analisar
se o material utilizado foi adequado ou não, se correspondeu ao objetivo
proposto, e principalmente se a atividade desenvolvida corresponde à
necessidade do estudante.
Nesse
processo de utilização do portfólio, os pibidianos atuam como mediador
ajudando-os a exercitar o pensar, o investigar e o intervir no processo, a tempo de fazer as alterações necessárias.
A maioria dos estudantes carregam os vícios de
uma educação que não valoriza a autonomia e o pensamento crítico. Muitas vezes
se restringem a receber do professor as ordens específicas de como realizar
determinada atividade. Assim, muitos oferecem resistência, ou melhor, sentem dificuldades
em desenvolver as atividades com autonomia.
Outra dificuldade é a produção escrita, estão acostumados a fazer cópia
de textos, ao invés de não produzi-los.
As atividades ainda são semidirecionaidas, oferecendo oportunidades e
orientações para a gradativa conquista da autonomia. O aluno precisa sentir-se
confiante para revelar suas fragilidades e assim poder ser orientado a
superá-las.
No
geral, os alunos participaram bem, alguns entenderam o propósito do portfólio e
se dedicaram mais a sua aprendizagem. Buscam a nossa orientação para fazer as
atividades e estão mais reflexivos em suas argumentações e posicionamentos uma
vez que se disponibilizavam a rever frequentemente o seu trabalho, analisando o
que foi feito, como foi feito, e identificando progressos e dificuldades. Apesar da experiência se mostrar positiva,
ainda é pouco a quantidade de alunos que se dispõem a construir efetivamente o
seu portfólio.
Por: Elisabeth Souza
Colégio Rotary
Dinâmica
Aplicamos algumas dinâmicas com o objetivo de
contribuir para o aprendizado dos alunos. Uma delas foi Utilizar os principais
termos e conceitos de Lógica para o 2º ano e Política para o 3º ano. A
atividade consistiu em dividir as turmas em pequenos grupos, composta por no
máximo cinco integrantes. Com o desafio de relacionar os termos aos conceitos
correspondentes.
Após um tempo
determinado fizemos a socialização, onde os grupos confrontaram seus
resultados. E assim, cada conceito foi discutido, procurando complementar as
informações e contribuindo para que cada aluno construísse seu glossário para
ser usado nas aulas subsequentes.
A dinâmica foi bastante significativa, principalmente,
nas turmas do 2 º ano, em que o conteúdo era lógica, foi surpreendente como os
estudantes reagiram, já que o senso comum diz que os alunos não gostam ou não
entendem lógica. Mas o presenciamos foi bem diferente. Eles demostraram
bastante interesse.
Vídeo produzido pelo bolsita Darlon sobre a biblioteca do Rotary para o VI Seminário PIBID UFBA/ ACTA
Roda de Cinema: Crianças Invisíveis
http://www.youtube.com/watch?v=IxmBRrbEhFA
Vídeos:
Tanza, o
primeiro segmento – e primeiro tapa na cara – do longa, foi filmado em Burkina
Faso pelo diretor argelino Medhi
Charef, mas na história é ambientado em algum lugar definido
simplesmente como África, um continente onde guerras civis entre etnias
inimigas se espalham por todos os lados, colocando armas na mãos de milícias
infantis e juvenis. Tanza é um garoto de 12 anos a quem é dada a missão de
colocar, em uma escola, uma bomba que será detonada na manhã seguinte, no
momento em que várias outras crianças estarão assistindo a última aula de suas
vidas. Tanza é diferente do grupo sua realidade socioeconômica, mostra também
de forma cruel a relação deste personagem.
Filme realizado por Spike Lee cuja ação decorre nos EUA. Blanca
é uma menina negra de 13 anos do Brooklyn que sofre com a discriminação na
escola por ser filha de pais drogados além de portadora do vírus HIV. A pesar
impotência dos pais em largar as drogas, estes assumem o erro por serem
causadores da doença da filha, contudo amam a filha e buscam ajudá-la. O vídeo
ajuda o professor, atrai os alunos, aproxima a sala de aula do cotidiano, das
linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também
introduz novas questões no processo educacional. O vídeo, na cabeça dos alunos,
significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as
expectativas em relação ao seu uso. Vídeo significa também uma forma de contar
multilingüística, de superposição de códigos e significações, predominantemente
audiovisuais, mais próximas da sensibilidade e prática do homem urbano e ainda
distante da linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito e no
debate que é extremamente produtivo.
ZINE Sofia
A segunda edição do zine Sofia tratou de estética, com textos de
Platão, Hípias Maior, questionando o
que é o belo e A República, quando
ele chama o artista de imitador. Também apresenta um recorte do texto A origem da Obra de Arte de Heidegger,
em que apresenta a relação entre Arte, Artista e Obra. Outro texto apresentado
é o de Walter Benjamim, A obra de arte na era de sua
reprodutibilidade técnica, que questiona a
autenticidade e reprodutibilidade técnica da arte. Nesta edição, também conta
com uma homenagem ao grafite, especificamente ao grafiteiro Eder Munir, que tem
uma de suas obras no muro do colégio.
Colégio
Rotary
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