15 de dez. de 2013

Atividades do Colégio Rotary






ZINE Sofia
O nome é uma redução da palavra fanzine. ZINE é uma publicação independente. É, em geral, de pequenas dimensões, com poucas folhas, pouca tiragem e seu objetivo é circular no espaço urbano. Fazem uso de diversas técnicas como sobreposições, xerografia, desenho, etc.
Possui as características de uma revista (magazine). Nestas publicações, são tratados assuntos variados. Esse instrumento esta sendo utilizado na escola com ferramenta de leitura e interpretação de textos filosóficos.
O Zine Sofia traz consigo o caráter de amor, respeito e busca pela sabedoria. Tem como objetivo principal divulgar informações que incitem o exercício da reflexão e do pensar filosófico. Pretende ser não só um difusor de conhecimento, antes, um instrumento de questionamento da vida cotidiana e do cenário científico. Os textos relacionam-se a temas atuais, fundamentados com pensamentos de filósofos. Desta forma, pensamos ficar evidente qual a importância da filosofia para a compreensão da realidade, pois o debate filosófico é o ponto de partida para a busca do conhecimento tal como ele é em si - sendo essa a principal finalidade do Sofia. O resultado almejado é despertar uma situação de curiosidade diante de determinados fatos que passam despercebidos em nosso cotidiano, contribuindo, assim, para o processo de aprendizagem do alunado e sua interação com os espaços sociais.
Na primeira edição o tema central foi, ética, com textos de Kant sobre a ação moral e um experimento mental de Thomson que discute o aborto, além de questões sobre a engenharia genética e a atitude incisiva da mídia no comportamento das pessoas.

Por Luis Albert

Colégio Rotary






Participação em eventos.
V Seminário PIBID UFBA – Iniciação à Docência: o que temos feito?
1º Seminário interno PIBID Letras/Filosofia
III Seminário Baiano do PIBID/IAT
IV Encontro Nacional das Licenciaturas (ENALIC) e o III Seminário Nacional do PIBID.





ENSINANDO E APRENDENDO COM FILOSOFIA
Portfólio de Filosofia no Ensino Médio

A experiência docente com o programa PIBID para os iniciantes é um espaço propício para as inquietações e novos conhecimentos vinculados a prática da sala de aula. Mas isso só será possível com uma atitude crítica reflexiva da própria experiência. Refletir sobre os conteúdos ministrados, como são discutidos, o posicionamento do professor e dos alunos em sala de aula é indispensável para incitar uma discussão livre e consciente do futuro docente que busca contribuir com práticas facilitadoras, superando as dificuldades da docência. ­­­­­­­­­­­
O contato com uma realidade diferente da vivenciada quando estudante, e principalmente, diferente da expectativa conjecturada ao ingressar no PIBID, estimula a buscar o entendimento por que a Filosofia não é entendida como relevante pelo alunado. A aplicação dos projetos pelo pibidiano viabiliza colocar em teste a teoria estudada na universidade.
No entanto, as dificuldades encontradas, levam a necessidade de questionar os objetivos do sistema de ensino vigente, e principalmente, levam a buscar conhecer e entender os objetivos dos alunos, o que querem, e por que querem assim. A filosofia pode proporcionar meios para que os alunos questionem suas ideias, seus pensamentos e suas ações. Atribuindo um novo significado de mundo e de si próprio, ou seja, promovendo versões próprias do mundo. Sendo assim, cabe a filosofia, proporcionar meios para que os alunos pensem o mundo do qual fazem parte.


É necessário que o aluno se reconheça como o principal responsável pelo seu processo de aprendizagem e formação. O professor é apenas o mediador. Desta forma, nos propusemos ministrar atividades e projetos que busquem desenvolver a autonomia do aluno, o pensamento crítico e reflexivo, proporcionando momentos de reflexão, exposição de ideias, argumentação e questionamentos sobre como pensamos e agimos nesse mundo. O aluno precisa compreender que somente a freqüência e entrega das atividades, não são suficientes para seu desenvolvimento. É indispensável que priorize a aprendizagem, traçando metas e ações para alcançar os objetivos.

Por isso, o portfólio foi pensado com o intuito de colocar em debate a aprendizagem do aluno, para tentar despertar o interesse por sua própria aprendizagem. Com o portfólio, acreditamos ser mais fácil ajudar os estudantes a se tornarem observadores e produtores ativos do próprio processo de aprendizagem, adquirindo e aprimorando a habilidade da autonomia.
O portfólio é uma coleção organizada e devidamente justificada dos melhores trabalhos produzidos pelo aluno ao longo de um dado período de tempo, de forma a poder proporcionar uma visão do seu progresso, ou seja, é um relato daquilo que aprendeu e como aprendeu.
Outro aspecto importante para adoção do portfólio pelos pibidianos é que este possibilita uma melhor avaliação do desenvolvimento das atividades com os alunos, o que deu certo e o que deu errado, servindo como diagnóstico para analisar se o material utilizado foi adequado ou não, se correspondeu ao objetivo proposto, e principalmente se a atividade desenvolvida corresponde à necessidade do estudante.
Nesse processo de utilização do portfólio, os pibidianos atuam como mediador ajudando-os a exercitar o pensar, o investigar e o intervir no processo, a tempo de fazer as alterações necessárias.

 A maioria dos estudantes carregam os vícios de uma educação que não valoriza a autonomia e o pensamento crítico. Muitas vezes se restringem a receber do professor as ordens específicas de como realizar determinada atividade. Assim, muitos oferecem resistência, ou melhor, sentem dificuldades em desenvolver as atividades com autonomia.  Outra dificuldade é a produção escrita, estão acostumados a fazer cópia de textos, ao invés de não produzi-los.
As atividades ainda são semidirecionaidas, oferecendo oportunidades e orientações para a gradativa conquista da autonomia. O aluno precisa sentir-se confiante para revelar suas fragilidades e assim poder ser orientado a superá-las.

No geral, os alunos participaram bem, alguns entenderam o propósito do portfólio e se dedicaram mais a sua aprendizagem. Buscam a nossa orientação para fazer as atividades e estão mais reflexivos em suas argumentações e posicionamentos uma vez que se disponibilizavam a rever frequentemente o seu trabalho, analisando o que foi feito, como foi feito, e identificando progressos e dificuldades.  Apesar da experiência se mostrar positiva, ainda é pouco a quantidade de alunos que se dispõem a construir efetivamente o seu portfólio.


Por: Elisabeth Souza
Colégio Rotary







Dinâmica
Aplicamos algumas dinâmicas com o objetivo de contribuir para o aprendizado dos alunos. Uma delas foi Utilizar os principais termos e conceitos de Lógica para o 2º ano e Política para o 3º ano. A atividade consistiu em dividir as turmas em pequenos grupos, composta por no máximo cinco integrantes. Com o desafio de relacionar os termos aos conceitos correspondentes.



Após um tempo determinado fizemos a socialização, onde os grupos confrontaram seus resultados. E assim, cada conceito foi discutido, procurando complementar as informações e contribuindo para que cada aluno construísse seu glossário para ser usado nas aulas subsequentes.

A dinâmica foi bastante significativa, principalmente, nas turmas do 2 º ano, em que o conteúdo era lógica, foi surpreendente como os estudantes reagiram, já que o senso comum diz que os alunos não gostam ou não entendem lógica. Mas o presenciamos foi bem diferente. Eles demostraram bastante interesse.



A biblioteca da minha escola -  http://www.youtube.com/watch?v=BG4Ct-AavDc
Vídeo produzido pelo bolsita Darlon sobre a biblioteca do Rotary para o VI Seminário PIBID UFBA/ ACTA 







Roda de Cinema: Crianças Invisíveis
http://www.youtube.com/watch?v=IxmBRrbEhFA
Vídeos: Tanza, o primeiro segmento – e primeiro tapa na cara – do longa, foi filmado em Burkina Faso pelo diretor argelino Medhi Charef, mas na história é ambientado em algum lugar definido simplesmente como África, um continente onde guerras civis entre etnias inimigas se espalham por todos os lados, colocando armas na mãos de milícias infantis e juvenis. Tanza é um garoto de 12 anos a quem é dada a missão de colocar, em uma escola, uma bomba que será detonada na manhã seguinte, no momento em que várias outras crianças estarão assistindo a última aula de suas vidas. Tanza é diferente do grupo sua realidade socioeconômica, mostra também de forma cruel a relação deste personagem.





  
Filme realizado por Spike Lee cuja ação decorre nos EUA. Blanca é uma menina negra de 13 anos do Brooklyn que sofre com a discriminação na escola por ser filha de pais drogados além de portadora do vírus HIV. A pesar impotência dos pais em largar as drogas, estes assumem o erro por serem causadores da doença da filha, contudo amam a filha e buscam ajudá-la. O vídeo ajuda o professor, atrai os alunos, aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas questões no processo educacional. O vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Vídeo significa também uma forma de contar multilingüística, de superposição de códigos e significações, predominantemente audiovisuais, mais próximas da sensibilidade e prática do homem urbano e ainda distante da linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito e no debate que é extremamente produtivo.


  
ZINE Sofia
A segunda edição do zine Sofia tratou de estética, com textos de Platão, Hípias Maior, questionando o que é o belo e A República, quando ele chama o artista de imitador. Também apresenta um recorte do texto A origem da Obra de Arte de Heidegger, em que apresenta a relação entre Arte, Artista e Obra. Outro texto apresentado é o de Walter Benjamim, A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, que questiona a autenticidade e reprodutibilidade técnica da arte. Nesta edição, também conta com uma homenagem ao grafite, especificamente ao grafiteiro Eder Munir, que tem uma de suas obras no muro do colégio.
Colégio Rotary












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